Passeatas
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| Giullia Stefany Aluna da turma 1601 Autora do Artigo |
A passeata no Centro da Cidade do Rio de
Janeiro foi um caos; acho que as pessoas deveriam valorizar os locais históricos,
como o Paço Imperial.
Como eles querem melhorias se nem eles
preservam o que já tem? Eu apoio algumas opiniões, mas não concordo com a
destruição de certos locais. Imagine os turistas! O que devem pensar de nós?
Acho que poderíamos pensar de outra maneira. Como podemos ganhar se não
preservamos o que já nos pertence? Será que vamos ganhar algo com vandalismo?
Não digo que todas as pessoas que estavam ali eram vândalas. Algumas realmente
querem o bem da nossa cidade e a maioria não apoia o que os outros estão
fazendo.
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| Paço Imperial |
Essa cidade é tão bonita e não valorizamos
como deveríamos. Parece que não reconhecemos o que já é nosso; parece que somos
selvagens por quebrar tudo do nosso patrimônio. Se quebrarem, vão estar mais
uma vez jogando dinheiro fora, pois imagine quanto demos para construir tudo, e
quebrando, imagine quanto vão gastar para reconstruir? O povo brasileiro tem
que acordar!
Por Giullia Stefany Ferreira da Silva
3 comentários:
É interessante ver uma estudante, principalmente do 6º ano, se expressar diante dos últimos acontecimentos. Este pode ser um ótimo gancho para se levantar uma discussão com a turma sobre o que realmente estamos vivendo. Os episódios de vandalismo não refletem ao menos, metade do número de pessoas que estão nas ruas levantando 'bandeiras' em busca de um Brasil justo, honesto, comprometido em resolver ou dar encaminhamento a problemas básicos como saúde, educação, transporte, alimentação, emprego, formação e aprimoramento profissional, salário e muitas outras questões. A preocupação com o patrimônio público é de grande importância para todos, porém sem a preocupação do que o turista vai pensar de nós. Se pararmos para uma breve reflexão, não fica difícil perceber que o turista é muito mais bem atendido pelo governo do que nós mesmos. Respeitar e atender o turista é válido, mas nunca torná-lo o principal avaliador de nossas ações, afinal, vir ao Brasil é uma opção. Viver o Brasil é uma condição que inclui mobilizações para transformação. MUDANÇAS SIM. VANDALISMO NÃO. Não vamos perder de vista e refletir sobre este momento histórico que estamos vivendo.
Sérgio Andrade
Sérgio, muito boa a sua colocação. A escola trabalha regularmente os temas da atualidade, tanto nas assembleias semanais quanto no cotidiano da sala de aula. O texto permite uma dupla interpretação, mas com base no trabalho desenvolvido pela escola, interpretamos como um olhar externo, de outro ponto de vista. Uma vez que, nós, cidadãos que convivemos com a desigualdade, desrespeito, corrupção... ficamos chocados com a depredação, muito mais quem vem visitar a “Cidade Maravilhosa” e se depara com tamanha destruição do patrimônio feita por seus naturais.
Agradecemos pelo comentário e aguardamos sua próxima visita!
Belo trabalho que estão fazendo frente aos acontecimentos históricos... O Brasil precisa mudar para que nossos alunos tenham uma sociedade mais justa e igualitária!
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